domingo, 14 de junho de 2009

A HISTORIA DA TUBA





A história da tuba








A tuba é originária do “oficleide”, utilizada por volta de 1800, ainda antes da invenção do sistema de pistões. Este instrumento começou a ganhar popularidade nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido à sua portabilidade (mais fácil de transportar). Mais tarde, Richard Wagner utilizaria uma variante deste instrumento (basicamente uma tuba baixo mas com um bocal de trompa), razão pela qual surgiu a chamada Tuba Wagneriana. Em 1860, John Philip Sousa patenteou um novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone. Por esta altura, os alemães Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht construiram o modelo de tuba que seria o percursor do modelo mais utilizado hoje em dia. Atualmente, as tubas podem ser encontradas nas mais diferentes formas e combinações. E a variedade é ainda maior se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas). Nas bandas filarmônicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registo grave.
As Tubas, independente de seus tipos, podem possuir pistos ou rotores (válvulas), que abrem e/ou fecham tubos metálicos e forma a alterar a cirulação do ar advindo do sopro e consequentemente alterar a sonoridade. As válvulas são encontradas com mais frequencia em Tubas grandes e profissionais e facilitam a troca rápida de notas em músicas que exigem agilidade. Os Tubas menores normalmente são utilizados por aprendizes ou em orquestras que não exijam muita agilidade.
A maioria das Tubas podem possuir 3 ou 4 pistos ou rotores. O 4o. pisto é utilizado para facilitar ao músico adicionar uma oitava mais grave em seu repertório.

O que é uma tuba?












Instrumento musical de sopro da família dos metais. Consiste num tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo e que termina numa campânula em forma de sino. Dotado de bocal e de três a seis pistões ou rotores, onde é possível executar todos os graus cromáticos.Existem tubas de vários tipos: tenor, barítono, êufona, baixo e contrabaixo. Desde o seu aparecimento, na primeira metade do séc. XIX, logo foi incorporado nas orquestras sinfônicas.Alguns elementos históricos:A tuba é originária do “ophicleide”, uma espécie de tubo com chaves utilizada por volta de 1800, ainda antes da invenção do sistema de pistões. Este instrumento começou a ganhar popularidade nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido à sua portabilidade (mais fácil de transportar).Mais tarde, Richard Wagner utilizaria uma variante deste instrumento baseada no Corne Inglês, razão pela qual surgiu a chamada Tuba Wagneriana.Em 1860, John Philip de Sousa patenteou um novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone.Por esta altura, os alemães Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht construiram o modelo de tuba que seria o percursor do modelo mais utilizado hoje em dia.Desde esta altura, o design e conceito geral da Tuba permaneceram inalteráveis, mas diversas variantes foram sendo introduzidas, incluindo instrumentos com 4, 5 e 6 pistões, ou válvulas rotativas, Sousafones em fibra de vidro (para serem usados em desfiles).Atualmente, as tubas podem ser encontradas nas mais diferentes formas e combinações e a variedade aumenta drasticamente se incluirmos nesta categorização os Bombardinos (que também são chamados de Tuba Tenor). Assim, encontramos Tubas em diferentes afinações (Sib, Do, Mib, e Fá) com campânulas desde 36 a 77 centímetros de diâmetro, voltadas para cima ou para a frente, laqueadas ou niqueladas, com pistões normais ou com válvulas rotativas (ou ambos), com 2 até 6 pistões etc.... e a variedade é ainda maior se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas).Nas bandas filarmônicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registro grave.

A Sousafone



Músico com um sousafone



Sousafone
O Sousafone é um instrumento também da família das Tubas de tamanho grande. Seu formato evoluiu a partir do Helicon circular, mas a tubagem termina em “S” e a campânula (também dirigida para a frente) é maior.
A Tuba NÃO é um instrumento transpositor. Essa tradição parte do principio que todo material escrito para instrumentos graves antes da invenção da tuba(serpent, oficleide)eram escritos em dó. A existência de instrumentos de tais afinações (Dó, Sib, Fá e Mib) apenas é diferenciada pela extensão, ou seja, o limites de alcance de suas notas e sua tessitura (também diferenciada).

A Embocadura

EMBOCADURA




Embocadura é o nome que se dá à complexa posição formada pelos lábios de um pessoa que toca um instrumento de sopro.
Cada instrumentista tem uma embocadura muito própria. É portanto um dos principais motivos que torna cada instrumentista único. Cabe ao músico, suprir suas dificuldades e adaptar-se, para tocar seu instrumento cada vez melhor. Existem porém alguns princípios básicos na construção da embocadura de um instrumentista da classe dos metais. A Embocadura é algo muito importante, pois é aí que se forma o som. Sem uma boa vibração não há um bom som, ou seja, se a vibração não for bem formada é quase impossível melhorar o som. Porém, certos ruídos na vibração, não se ouvem a uns metros de distância. A sensação que têm varia muito com espaço.
A vibração é criada pela passagem de ar entre os lábios a variadas tensões. Como os lábios estão muito próximos, vibram, provocando um som audível causado pelo atrito entre os lábios e a concentrada coluna de ar. Este processo é repetido, a uma velocidade que varia mediante a freqüência do som pretendida. Por exemplo, ao Lá 3 (440Hz) corresponderá uma vibração de 440 vezes num segundo, ou seja: a vibração dos lábios coincide com a freqüência do som.



POSICIONAMENTO DO BOCAL



“O Bocal deve ser colocado no meio dos lábios, dois terços no lábio inferior e um no lábio superior [...] Os trompistas geralmente colocam o bocal dois terços no lábio superior e um terço no inferior, que é precisamente o inverso do que eu acabo de recomendar para o trompete; mas não devem ser esquecidas que existem na formação deste instrumento, bem como no método como é segurado ...”. A maioria dos trompistas utiliza este tipo de posicionamento do bocal, embora haja algumas variações. Existem duas formas de colocar o bocal nos lábios, a forma dita “normal” e a Alemã. A “normal” diz que o bocal deve ser colocado sob os lábios,. enquanto que a Alemã se apóia na teoria de que o bocal é apoiado na parte interna do lábio inferior (na zona úmida) e sob o lábio superior. Há que considerar ambas de forma diferente: enquanto que a Alemã irá resultar num som bastante suave, com bastante certeza nas progressões entre sons agudos e graves, e com estudo podem ser facilmente trabalhado, todo o registro, os sons mais agudos irão responder melhor se for utilizada a maneira “Normal”, contudo, haverá mais problemas nas transições entre registros (grave-agudo e vice-versa) e o som tem características mais duras no que diz respeito à qualidade para além te terem a necessidade de adotar a maneira Alemã quando passam para o registro grave. É claro que para cada regra há sempre exceções. Atualmente a maioria dos trompistas utiliza a maneira “Normal”, mas mantiveram-se as influências Alemãs “O Método moderno de colocação do bocal nos lábios tomou os melhores pontos de ambas as maneiras e acenta-se na maneira “normal”, mas com menor quantidade de lábio inferior em contacto com o bocal”.




O QUE É PRECISO PARA TOCAR



Para tocar instrumentos de sopro é preciso que os músculos da embocadura tenham resistência suficiente para fazer face aos solos, peças, concertos, e ao crescente número de exigências sonoras. Resistência muscular só se obtém através de um estudo intensivo e regular. “Um atleta não ganha a sua resistência passeando em volta do quarteirão, e o músico não conseguirá a sua com uma meia-hora de prática diária.” Terá que ser um estudo de grandes quantidades, mas a qualidade deverá ter primazia. O estudo deve-se intercalar com bastante descanso. À medida que os músculos começarem a ceder, não se deve parar. Dever-se-á continuar, reduzindo apenas as dinâmicas utilizadas. O mesmo acontece com todos instrumentistas dos metais. Existem várias teorias, no que respeita à pressão do bocal, mas aquela que tem mais aceitação, acenta no fato de ser necessária alguma pressão, com moderação. A pressão é necessária, para fechar hermeticamente os lábios, em relação ao bocal, para evitar que o ar escape pelos cantos da boca. Uma certa quantidade de pressão é necessária, não só para tocar as notas, mas também para proporcionar uma boa qualidade sonora. A pressão revela alguma ligeira e temporária facilidade no que consta à obtenção das notas no registro agudo. Tal ocorrência deve-se ao fato de a pressão extra provocar uma redução no tamanho da abertura. No início deste século, por diversas vezes foi utilizada a expressão “non-press embochure” (embocadura sem pressão), chegando-se mesmo a recomendar o estudo com o instrumento em superfícies lisas, ou pendurado com cordas.



O MATERIAL DO BOCAL




O material do bocal influencia bastante o volume e qualidade do som. Depois de algumas experiências alguns instrumentistas consideraram que cobre era o melhor material para o fino tubo do bocal a e prata o melhor para o copo e o anel. Não existe um bocal perfeito, de início, quase todos parecem ser únicos e perfeitos, pois, como são diferentes, vão utilizar músculos que estavam em repouso, logo, respondem melhor.

Aquecimento com Bocal














Aquecimento com Bocal




"Este é um Pré-Aquecimento para ser feito antes de se tocar o instrumento, para assim não forçar a musculatura.
Todos os dias pela manhã a musculatura da embocadura está bastante relaxada. Se começarmos a tocar diretamente o instrumento, qualquer que seja a dinâmica, articulação ou tessitura, estaremos forçando-a desnecessariamente, o que inclusive prejudicará o desempenho musical.
Portanto se faz necessário um Pré-Aquecimento, iniciando-o com um exercício em “legato” e em seguida “articulado”.
Os exercícios a seguir devem ser feitos com o auxílio de um Afinador Eletrônico ou Piano, para conferir a altura da 1a. nota de cada exercício.
Devemos começar na tonalidade mais grave atingida com o bocal, e ir subindo de meio em meio tom para a região aguda. Para notas graves usar a pronúncia “Ta”, para as médias “Tu” e para as agudas “Ti”."